Alexandre Aja

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Ah, Alexandre Aja, que personagem fascinante, não acha? Nascido em 7 de agosto de 1978 em Paris, este diretor francês, que se tornou uma referência no cinema de terror, apresenta uma trajetória que dá vertigem. Aos 46 anos, ele mede cerca de 1,80m e, entre nós, sua energia parece nunca fraquejar.

Você provavelmente o conhece, mas é importante lembrar que esse nome é uma história de família. Filho do diretor Alexandre Arcady, ele cresceu aos pés das câmeras, imerso em um universo cinematográfico desde o berço. Mas atenção, ele não deve tudo à sua herança, muito pelo contrário.

Antes de assinar filmes cultuados, Alexandre Aja começou com um curta-metragem em 1997, “Over the Rainbow”, co-dirigido com Grégory Levasseur. Já era possível sentir a marca de um criador apaixonado, claramente pronto para romper com os códigos. Gosto de pensar que foi ali que ele forjou seu estilo único, cheio de tensão e arrepios.

O que é marcante nele é que ele nunca sacrificou seu amor pelo cinema francês, enquanto galgava seu próprio caminho em Hollywood. Uma verdadeira rockstar do horror, sim, mas com a finesse de um contador de histórias experiente. Sabe, aqueles que sabem que por trás de cada cena assustadora sempre há uma história para contar.

Alexandre Aja: um diretor francês embalado pelo cinema desde a infância

Sua identidade sempre esteve ligada a esse mundo da imagem. Com um pai diretor e uma mãe crítica, Alexandre Aja teve a sorte, mas também o desafio, de nunca escapar desse olhar. Deve pesar, não é? Mas no fundo, ele transforma isso em força. Esse parisiense dirige sua câmera como respira.

Sua trajetória é a de um jovem apaixonado que se lançou de corpo e alma no horror, um gênero muitas vezes desprezado, e conseguiu lhe dar as letras da nobreza. Em 2003, “Alta tensão” marcou as mentes, e, sinceramente, foi um choque para o público francês, acostumado a outros estilos.

É louco pensar que, depois disso, ele atravessou o Atlântico para oferecer aos americanos um remake de “The Hills Have Eyes” em 2006. Uma aposta ousada, especialmente no cenário do cinema de terror americano, mas ele foi sem hesitar, com um estilo muito próprio. Isso lhe valeu fãs em todos os lugares.

Seu trabalho não se limita a esses títulos. Entre “Piranha 3D”, “Crawl” e, mais recentemente, o gelado “Pyramide”, ele provou que pode atuar tanto na sensação pura quanto em tramas mais complexas, sempre com esse olhar para o detalhe que gruda na pele muito tempo depois da sessão.

Os fundamentos de uma carreira marcada pelo horror e thriller

É inegável, Alexandre Aja construiu uma reputação sólida no meio do terror, equilibrando violência bruta e suspense lapidado. Só isso. Ele nunca teve medo de chocar, às vezes até ultrapassar limites, mas sempre com propósito.

O que gosto nele é que também mistura de forma inteligente o fantástico e o psicológico, uma combinação que faz com que seus filmes nunca sejam simples operações de sustos fáceis, entende? Não é cinema cultuado à toa.

Você pode encontrar todos os seus filmes e seguir seu fio condutor “terror e suspense” em sua filmografia completa. É uma verdadeira imersão em um universo muito pessoal, onde cada plano parece pesado e cada grito tem uma ressonância particular.

Além dos seus sucessos nas salas, Alexandre também soube se adaptar à era digital. Ele colaborou com a Netflix para “Oxygène” em 2021, um thriller claustrofóbico estrelado por Mélanie Laurent, que confirmou seu talento para manipular o medo em todas as suas formas.

Os bastidores da vida de Alexandre Aja: família, inspirações e curiosidades

Sabe o que é legal? Esse rapaz é tão humano quanto seus filmes são intensos. Ele é casado com Laïla Marrakchi, diretora e roteirista ela mesma. Um casal criativo que deve se entender bem, não é? Imaginamos as discussões apaixonadas sobre cinema em casa.

Uma curiosidade engraçada é que em Cannes, ele e Grégory Levasseur, seu parceiro de longa data, passaram por todas as etapas, desde a seleção até a pressão. Juro que li que eles quase ficaram paralisados, mas sem nunca perder o entusiasmo. É comovente.

Aliás, você pôde descobrir suas notícias recentes como co-presidente do Champs-Elysées Film Festival em 2024, ao lado de Nicole Garcia. Um reconhecimento do meio que não demorou a chegar. Esse papel caiu como uma luva, não acha?

Para os mais curiosos, ele também é frequentemente citado em entrevistas onde explica que a perseverança vem claramente de seu pai, o que, honestamente, dá um toque muito legal às histórias de família e herança. Faz pensar sobre a filiação artística.

🔍 Breve panorama dos imprescindíveis de Alexandre Aja

  • 🌟 Alta tensão (2003): seu primeiro grande sucesso, um filme brutal que abalou o cinema francês
  • 🌟 The Hills Have Eyes (2006): remake americano que confirmou seu talento
  • 🌟 Piranha 3D (2010): um coquetel de terror e humor negro
  • 🌟 Crawl (2019): suspense e crocodilos assassinos, sim, é possível!
  • 🌟 Pyramide (2023): seu retorno ao horror puro com um toque mitológico
  • 🌟 Oxygène (2021): thriller de ficção científica em ambiente fechado

Os projetos atuais e colaborações de Alexandre Aja para 2025

Então, o que ele está preparando para este ano? Fala-se de um novo filme de terror, sempre com Grégory Levasseur ao seu lado, que parece estar se tornando uma dupla inseparável. A última criação deles, “Pyramide”, foi aclamada, então a pressão é grande.

Paralelamente, Alexandre Aja continua muito envolvido em festivais. O Strasbourg Festival em 2025 o escolheu como convidado de honra, o que prova que seu lugar no cinema independente é sólido e respeitado.

Ele continua também a inspirar as gerações mais jovens, e várias plataformas de streaming estão de olho em seus próximos projetos, atraídas por esse diretor capaz de renovar o gênero repetidas vezes. Isso é bastante raro e merece ser celebrado.

Ah, e estava quase esquecendo: ele também está regularmente em nomeações e júris, como vimos no recente Champs-Elysées Film Festival, onde seu papel de presidente fez sucesso. Nada mal para um cara que começou com um curta-metragem há mais de vinte anos.

Mais do que nunca, Alexandre Aja parece preparado para tirar sua vantagem nesse cinema contemporâneo. Ele mantém essa chama particular, essa loucura doce que faz com que estejamos ao mesmo tempo cativados e um pouco assustados. Enfim, um mestre do gênero de quem nunca nos cansamos.


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