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Alexandre Astier, você certamente o conhece. Nascido em 16 de junho de 1974 em Lyon, hoje ele tem 51 anos. Um verdadeiro faz-tudo, que não se contenta apenas em atuar em uma série legal, não, ele cria, escreve, compõe e edita suas obras. E, sim, ele mede cerca de 1,80m e divide sua vida com Anne-Gaëlle Daval e, desde 2016, com Luna Karys.
A coisa louca sobre Alexandre é que ele vem de uma família de artistas, isso não surgiu do nada. Seus pais, Lionnel Astier e Joëlle Sevilla, são atores. Essa filiação se reflete em seu apego a Lyon e suas raízes que misturam Gévaudan, Itália e Espanha. Sente-se um cara certinho, mas com abertura para influências.
Antes de se tornar o gênio por trás de Kaamelott, Alexandre se formou no conservatório de Lyon desde os seis anos, uma verdadeira vida de músico. Contrabaixo, jazz, música moderna… ele estava longe de ser um brincalhão. Ele até frequentou a American School of Modern Music em Paris. Paralelamente, o teatro já o atraía e ele escrevia, atuava, experimentava.
A grande virada foi Kaamelott. Essa série que mistura humor deslocado e Idade Média revisitada, com seus episódios curtos feitos para a TV, mudou tudo. Alexandre é ao mesmo tempo roteirista, ator, diretor, compositor… Você imagina o trabalho? Um verdadeiro chefe criativo, dobrado de um narrador de espírito afiado e um músico atrás das câmeras.
Alexandre Astier, a trajetória de um artista lyonnais com múltiplos talentos
Esse cara sempre fez de tudo. Roteirista, diretor, ator, mas também compositor, produtor, editor… Um verdadeiro canivete suíço do cinema e teatro francês. Desde jovem, ele alterna entre música clássica e contemporânea, jazz e seus primeiros passos nos palcos.
Esse purista de Lyon, formado na American School of Modern Music, logo se destacou graças ao seu curta-metragem Dies iræ em 2003. A semente foi plantada, uma cena local, mas já um universo muito pessoal com essa ambição louca de contar à sua maneira.
Kaamelott é seu bebê, lançado em 2005, onde ele inclui toda a sua família no projeto. O fato de ele atuar junto com seu pai, mãe e seu irmão Simon rompe um pouco com a ideia tradicional de produção. Tudo fica íntimo, vivo, e isso toca o público.
Eu lhe garanto que Kaamelott é um OVNI televisivo: no começo, episódios de 3 minutos e 30 segundos, uma série curta que cresce até uma forma mais dramática e épica. Resultado, um sucesso fenomenal, e um universo ampliado com romances gráficos e agora filmes à altura das expectativas.
Uma carreira que ultrapassa a tela pequena e o teatro
Além de Kaamelott, Astier se arriscou no cinema, especialmente com Astérix: O Domínio dos Deuses e O Segredo da Poção Mágica. E aí, ele não é só roteirista, mas também co-diretor. Impressionante, não acha?
Ele também atua em vários filmes em papéis secundários, frequentemente em comédias charmosas ou docuficções. Bem, ele até apareceu em um comercial para World of Warcraft, o que mostra a mistura de gêneros e sua mente aberta.
O cara também gosta de música, como dissemos, e compõe algumas de suas trilhas sonoras, especialmente para seus filmes e séries. Essa dimensão traz algo único, esse universo que te prende, nada de já visto.
E no palco, ele não abandona o teatro. Seu espetáculo L’Exoconférence mistura humor e ciência, mais uma prova de que ele gosta de aprofundar os temas que o animam, como seu interesse pela astrofísica.
Vida pessoal e paixões de Alexandre Astier, o homem por trás dos holofotes
Então, no amor, não é simples. Pai de sete filhos, Alexandre divide sua vida entre Anne-Gaëlle Daval, mãe de cinco de seus filhos, e Luna Karys, com quem está desde 2016. Uma grande família, bem longe do clichê do ator solteiro e boêmio.
Ele também é apaixonado por novas tecnologias, escrevendo seus roteiros em sistemas atípicos como o bépo, usando um raspberry Pi. Sim, parece sofisticado, mas são esses detalhes que mostram que ele está sempre onde a gente não espera.
Ele até tem um castelo na Ardèche, onde pode se desconectar e compor, cercado de seus instrumentos, sua grande paixão original. Francamente, quem faria isso hoje em dia? Uma verdadeira bolha criativa longe do tumulto.
Sua relação com sua cidade natal, Lyon, é particular. Ele não é fã da gastronomia local (pois é, ele mesmo diz, isso faz a gente sorrir), mas adora o apego cultural e humano que encontra lá. Um forte enraizamento em sua identidade.
Algumas histórias que fazem o charme de Alexandre Astier
Você sabia que ele recusou um projeto com Alain Delon porque pediam para ele escolher entre ser ator ou diretor? Esse tipo de postura mostra sua integridade e vontade de permanecer completo em seus projetos.
Ele também tem uma grande reputação por fazer ataques, especialmente nas redes sociais ou na imprensa. O cara é franco, direto, às vezes meio bruto, mas isso faz parte do seu charme, não?
Em 2016, ele conquistou os astrofísicos com seu Exoconferência, um espetáculo que mistura humor e ciência, e isso lhe rendeu um prêmio especial. Nada comum, sinceramente, um reconhecimento que vai além do meio artístico.
Um último detalhe incrível: um asteroide foi nomeado Astier em sua homenagem. Sim, uma pedra no espaço com seu nome… Não é todo dia que se tem isso no currículo.
As grandes obras e projetos recentes de Alexandre Astier para não perder
Em 2025, Alexandre retoma com Kaamelott – Segundo volume, cuja primeira parte foi lançada e a segunda está prevista para 2026. O sopro épico recomeça, sempre com essa mistura de humor e grande narrativa histórica. Sente-se um cara que não desiste.
A série La Bête du Gévaudan também começa, na qual ele é criador e roteirista. Claramente, seu universo se diversifica e ele continua surpreendendo.
Também aguardamos o terceiro volume de Kaamelott para 2035 (sim, é preciso paciência, sabemos), mas enquanto isso, ele permanece super presente em seus papéis de produtor, compositor e editor em suas produções.
Ele frequentemente colabora com outros talentos, como Louis Clichy nos filmes de Astérix, e compartilha seu amor pelo ofício com as novas gerações, especialmente conduzindo masterclasses e apoiando a escrita de roteiros.
- 🎬 Kaamelott – Segundo volume (2025-2026)
- 🐺 La Bête du Gévaudan (2025)
- 🎶 Composição de trilhas sonoras
- 🎭 Teatro com L’Exoconférence
- 📚 Projetos literários e romances gráficos
Aventura Kaamelott, sempre tão intensa e rica
A viagem não para. Depois de estabelecer um universo que mistura drama e comédia, Alexandre ultrapassa os limites com os filmes que prolongam a série. O primeiro volume foi um sucesso, o segundo promete arrasar.
Sua série de romances gráficos intitulada Kaamelott Résistance, publicada em digital e papel, oferece uma ponte entre as aventuras da TV e do cinema, mergulhando no reino turbulento de Lancelot. Um grande fan service, mas bem escrito.
Tudo isso mostra um plano preciso, uma visão de longo prazo que não se vê frequentemente no mundo do espetáculo. Ele constrói uma saga que vive, cresce, às vezes demora, mas sempre cativa.
E não perca sua conta no Instagram, onde ele compartilha conexões artísticas e projetos em andamento, sempre com esse tom tão autêntico e esse lado acessível que é bom de ver.
Um olhar ao mesmo tempo pessoal e profissional sobre Alexandre Astier
Acompanhar a trajetória de Alexandre Astier é como abrir um livro fascinante, sem saber muito para onde cada capítulo vai nos levar. Uma carreira com múltiplos talentos, uma verdadeira aspereza humana que o torna próximo.
Ele não se leva muito a sério, apesar da dimensão quase mítica do seu trabalho. Seu jeito direto, suas improvisações às vezes inesperadas, é esse lado vivo e sensível que torna sua obra viva.
Sente-se o seu investimento em tudo o que toca. Seja para Kaamelott, um filme de animação ou uma conferência científica. Ele está sempre ali a 200%, apaixonado, às vezes em seus próprios pensamentos, mas sempre com essa intensidade real.
Então, seja fã ou curioso, é difícil resistir à energia de Alexandre Astier, um artista moderno com uma criatividade abundante. A acompanhar de perto, sem dúvida.
O que a imprensa e os fãs dizem sobre Alexandre Astier
A imprensa não se engana. Com artigos sobre Alexandre Astier, uma filmografia completa no Allociné, ou ainda entrevistas na Radio France, ele está no radar da mídia e dos fãs.
Há também suas posições às vezes contundentes, relatadas pelo Melty, que mostram um homem engajado e não disposto a fazer concessões.
E nas redes sociais, seu Instagram oficial @aastieroff oferece uma visão de sua vida artística e pessoal amplamente seguida, proporcionando momentos de intimidade com seus admiradores.
Sua biografia no Rire & Chansons resume bem essa trajetória atípica de um apaixonado que recusa se encaixar em apenas uma caixa artística.