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- Quem é Bertrand Bonello: o diretor fora do comum que revela sua identidade singular
- Um percurso atípico antes do reconhecimento cinematográfico
- Os sucessos marcantes e a sensação Bonello no cinema francês
- A vida pessoal de Bertrand Bonello, uma parte de sombra ou de luz?
- Detalhes surpreendentes e anedotas em torno deste diretor fascinante
- As notícias e colaborações de 2025 que o mantêm em suspense
- Os filmes cult e obras principais imperdíveis de Bertrand Bonello 🎬
Você certamente conhece esse nome, Bertrand Bonello, mas deixe-me levá-lo um pouco mais fundo no seu universo. Nascido em 1968 em Nice, ele é hoje um dos cineastas franceses mais singulares. Ele tem esse olhar único sobre o cinema que te captura, incomoda e fascina ao mesmo tempo.
Ele tem 56 anos, mede cerca de 1,75m e não se limita a dirigir. Esse cara também compõe suas músicas, escreve roteiros, produz seus filmes. Um faz-tudo diferente dos outros. Pessoalmente, acho raro ver um diretor tão artisticamente envolvido em cada detalhe.
Antes de ele aparecer nas nossas telas, Bonello já estava longe dos caminhos tradicionais. Músico clássico de formação, ele rodou em turnês, acompanhando ao vivo artistas como Françoise Hardy. Sim, antes de ser um mestre do cinema, ele era um acompanhante discreto no palco.
Seu primeiro longa, Quelque chose d’organique, estabeleceu um padrão alto já em 1998. Foi aí que ele plantou seu cenário sensorial, carnal, que se encontrará em filmes como Nocturama ou L’Apollonide. O lance meio maluco é que ele não se parece com ninguém na paisagem do cinema francês.
Quem é Bertrand Bonello: o diretor fora do comum que revela sua identidade singular
Estamos longe do diretor clássico aqui. Nascido em 11 de setembro de 1968, Bertrand Bonello exibe uma carreira tão eclética quanto apaixonante. Ele começou como músico de estúdio, adicionando sua marca eletrônica em discos bem conhecidos, antes de passar para trás das câmeras.
Sua identidade pública? A de um artista completo que nunca separa música e cinema. Isso também vale na sua maneira de contar histórias, frequentemente turbulentas, às vezes polêmicas, nunca consensuais. Bem, depois cada um pode interpretar como quiser, mas eu adoro essa ousadia.
Ele explodiu em fama graças a Le Pornographe, um filme “pornô intelectual” como alguns o qualificaram desajeitadamente. Então sim, ele causou polêmica, mas isso não o impediu de se impor como uma voz forte e singular da sétima arte francesa.
Sua filmografia conta com nada menos que 26 filmes e séries filmados, com uma assinatura reconhecível entre todos, frequentemente enriquecida por suas composições musicais que geram uma atmosfera hipnótica. Essa mistura de gêneros também é o que o torna fascinante.
Um percurso atípico antes do reconhecimento cinematográfico
É preciso prestar atenção na trajetória dele. Antes de dirigir seu primeiro longa, ele multiplicou os curtas-metragens nos anos 90, incluindo Le bus d’Alice e Juliette + 2. Nada muito mainstream, principalmente difícil de classificar. Já eram suas bases artísticas, só isso.
Entre 1991 e 1997, ele circulou pela cena musical, acompanhando shows, mergulhando no fascinante universo da música eletrônica e outros estilos. Essa imersão profunda na música certamente permitiu que ele mais tarde misturasse suas duas paixões.
Seu primeiro filme, já falamos dele, mas é impressionante como ainda ressoa. Quelque chose d’organique conta uma história de amor trágica, envolta em uma estética e uma atmosfera muito particulares, que já definem seu estilo, sensual e cru.
Assim, música e cinema tornam-se uma só coisa nele, ele não podia mais simplesmente escolher. Seus filmes não são apenas vistos, são vividos, sentidos, percebidos também pelo ouvido. Isso é realmente raro.
Os sucessos marcantes e a sensação Bonello no cinema francês
Entre seus sucessos está Nocturama, que realmente marcou as mentes, um filme de ousadia insana, mistura de thriller e drama social, embalado numa estética frequentemente sombria e melancólica. Pessoalmente, esse filme me abalou.
Há também L’Apollonide, uma imersão hipnótica num bordel parisiense, ou ainda Saint Laurent, sua crônica sobre o famoso estilista, que prova que Bonello também pode capturar ícones populares. Ele nunca teme ir onde o perigo está.
Em 2025, ele continua a dar o que falar com projetos ousados, misturando ainda música e imagem, como o muito aguardado La Bête ou o filme Coma, que explora juventude e violência. Seu cinema é um sonho acordado, muitas vezes perturbador mas nunca indiferente.
Ele também colabora com grandes nomes, como Josée Deshaies na fotografia ou outros talentos do cinema e da música, ampliando um círculo criativo ao mesmo tempo exigente e inspirador. Seu universo fascina, isso é um fato.
A vida pessoal de Bertrand Bonello, uma parte de sombra ou de luz?
Bem, ele não revela tudo. Mas sabe-se que ele compartilha a vida com Josée Deshaies, sua parceira de longa data, especialmente atrás das câmeras. Eles têm uma filha juntos, o que certamente traz ternura em meio a esses universos frequentemente sombrios.
Sem casamento oficial anunciado, mas um relacionamento estável que parece alimentar sua inspiração. A discrição permanece, ele não é um cara do showbiz bling-bling, mas um homem das sombras, que prefere que sua obra fale mais que sua vida.
Foi interessante perceber que, apesar dessa vida intensa diante e atrás da câmera, ele mantém um lado muito reservado, quase misterioso. Isso acrescenta charme, não? É meio o paradoxo Bertrand Bonello.
Quando assistimos às suas entrevistas, como a que deu à Trois Couleurs, sente-se que ele pensa muito sobre o mundo, a solidão, o amor. Sim, por trás desse cinema poderoso há um cara muito sensível.
Detalhes surpreendentes e anedotas em torno deste diretor fascinante
Uma coisa engraçada é que, originalmente, Bertrand quase nunca seria diretor. Foi acompanhando turnês que ele se apaixonou pela narrativa por imagem. Uma reconversão tardia, mas que mudou a cara do cinema francês.
Seu filme Le Pornographe chegou a ter uma tentativa de proibição, por ser considerado muito provocador. Claro, a censura falhou, o que aumentou sua aura de bad boy do cinema, mesmo que ele não se veja assim.
Outra anedota: ele frequentemente compõe as trilhas sonoras de seus filmes. É raro um cineasta dominar tão bem música e imagem. Uma assinatura verdadeira, um universo completo que não te larga.
Finalmente, seus filmes circulam regularmente em festivais prestigiosos como Cannes, Berlim, onde ele impõe um estilo próprio. Ele faz parte desses diretores que fazem querer amar ainda mais o cinema, com sua complexidade e suas contradições.
As notícias e colaborações de 2025 que o mantêm em suspense
No momento, Bertrand Bonello está mais ativo do que nunca. Com dois filmes prestes a estrear, ele continua a agitar o cinema francês. É uma figura que nunca descansa, sempre buscando novidade.
Também é muito requisitado por suas habilidades musicais. Em 2025, colabora com artistas emergentes e consagrados, que apreciam seu universo híbrido entre música e cinema.
Seu trabalho é frequentemente destacado em eventos culturais, incluindo ciclos na Cinémathèque française, onde sua obra é estudada e admirada por sua originalidade e profundidade.
Se quiser saber mais, pode explorar sua filmografia completa no AlloCiné ou descobrir suas entrevistas exclusivas onde ele fala francamente sobre suas inspirações. Vale a pena, acredite.
Os filmes cult e obras principais imperdíveis de Bertrand Bonello 🎬
- 🎥 Quelque chose d’organique (1998): seu primeiro longa, uma iniciação sensorial.
- 🎥 Le Pornographe (2001): que causou falação e continua intrigando.
- 🎥 Nocturama (2016): thriller social e estética sombria.
- 🎥 L’Apollonide (2011): imersão hipnótica em um universo fechado.
- 🎥 Saint Laurent (2014): biografia ousada de um ícone.
- 🎥 Coma (2022): sobre a juventude e a violência.