Ingrid Bergman

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Ah, Ingrid Bergman… Só de pensar nela, já nos transportamos diretamente para um velho filme em preto e branco, aquela luz suave, aquele charme que faz o clique. Nascida em 29 de agosto de 1915 em Estocolmo, ela media cerca de 1,75 m, o que, em Hollywood, não passava despercebido. Três casamentos, incluindo o com Roberto Rossellini, porque sim, sua vida pessoal era tão agitada quanto seus papéis.

Órfã muito jovem, Ingrid não teve uma infância fácil, acolhida primeiro por uma tia, depois por um tio, sempre um pouco bagunçado no lado familiar. Ela tinha aquele algo, uma naturalidade que explodia na tela, quase crua, o que lhe abriu muitas portas. E, no entanto, ela começou no teatro antes de amar o cinema.

Sabe, ela não filmava muito, comparada a algumas estrelas, mas cada vez que atuava, causava impacto. Casablanca, A Casa do Doutor Edwardes, Pacto de Sangue, tantos títulos que permanecem em nossas mentes como encontros marcantes do cinema. Sinceramente, quando ela aparecia, havia algo autêntico que capturava a todos.

Mas por trás daquele rosto de anjo, também havia tempestades: escândalos, mudanças de casa, divórcios… Ela fez as malas para a Itália, tudo isso pelo amor a Rossellini, ou seja, viveu sem meio-termo. Uma ícone, sim, mas também uma mulher de destino muito real, com seus desafios.

Ingrid Bergman: Uma atriz sueca que se tornou um ícone hollywoodiano e europeu

Então Ingrid é uma mistura sueco-alemã, nascida em 1915. Órfã muito cedo, você imagina? Aos 12 anos, ela perde seus dois pais, uma verdadeira tragédia para uma adolescente. Mas ela se mantém firme, estuda na Royal Dramatic Theater School de Estocolmo. Apenas um ano, mas suficiente para sentir que o teatro era bom, mesmo que o cinema fosse o que a alavancaria. Sua biografia revela essa trajetória feita de pequenos começos e uma ajudinha do destino.

Ela chega a Hollywood em 1939, graças a David O. Selznick e ao remake de Intermezzo. Ali começa a lenda. Alta, natural, frequentemente sem maquiagem — o que para uma estrela não era comum — ela se impõe pela sua autenticidade. Casablanca, em 1942, a catapulta entre os gigantes do cinema.

Ela não é apenas um rosto bonito, não. Muito pelo contrário. Ela transita entre drama, romance, suspense… Hitchcock a adora e ela também lhe corresponde, com filmes intensos como Hantise e Pacto de Sangue. Ela tem a capacidade de fazer você vibrar, levá-lo às fronteiras da loucura e da paixão, com uma elegância incrível.

Sua carreira é repleta de prêmios, três Oscars para começar, nada menos que isso. Uma reviravolta inesperada? Seu escândalo com Rossellini, que mudou tudo. Hollywood a baniu por um tempo, mas ela voltou com força em Anastasia, um retorno e tanto. Ela até filmou sob a direção de Ingmar Bergman, você acredita? O ciclo se fecha com um último papel poderoso em Sonata de Outono. Para entender tudo, você pode dar uma olhada no IMDb ou na Universalis.

Seus começos, uma ascensão rápida rumo às estrelas de Hollywood

Antes do glamour, havia Estocolmo, o palco, a escola real. Seu primeiro papel de peso? Em Munkbrogreven em 1935. Isso significa o que? Pouca gente viu, mas para ela, foi um trampolim. Depois veio Intermezzo, esse filme sueco que literalmente lhe abriu a porta de Hollywood, onde ela reprisa o mesmo papel no remake de 1939. Uma verdadeira sorte — ou um talento que força a sorte.

Ok, um momento constrangedor: ela também filmou um filme na Alemanha (As Quatro Companheiras) em 1938. Mais tarde, ela se arrependeria de não ter percebido o quão grave era a situação ali. Grande anedota: ela até exigiu trocar de papéis com Lana Turner em Dr. Jekyll e Mr. Hyde para quebrar sua imagem de menina boazinha demais.

O que impressiona é que logo se percebe que Bergman não é apenas mais uma atriz. Ela trabalha duro, se envolve completamente, e isso é visível. Seu profissionalismo impressiona Selznick, que lhe oferece um contrato de 7 anos. Nada mal!

Os papéis principais e uma carreira premiada com três Oscars

Ah sim, seus papéis… Eles marcaram sua época. Casablanca em 42, é O clássico. Você lembra de Ilsa Lund, dividida entre Bogart e Henreid? Ela tem esse olhar, essa luz, é quase hipnótico. E além disso, ela é mais que uma figura romântica. Por Quem os Sinos Dobram, baseado em Hemingway, lhe dá a primeira indicação ao Oscar, embora não o tenha ganho. Depois BAM, ela leva o Oscar em 1945 por Hantise, onde sua personagem beira a loucura.

Depois, para quem gosta de Hitchcock, ela é indispensável: A Casa do Doutor Edwardes, Pacto de Sangue, Notorious… Seu talento se revela a cada filmagem. E seu Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1975 por Crime no Expresso do Oriente é a cereja do bolo. Essa atriz sabe durar, não apenas brilhar por um instante.

Ah, e não resisto a contar: ela interpretou Joana d’Arc, papel que lhe valeu um Tony Award, reconhecendo seus talentos tanto no palco quanto no cinema. Que mulher multifacetada.

Vida pessoal: amores, escândalos e maternidade

Ela não só compartilhou a vida com diretores e atores prestigiados, Ingrid também abalou as estruturas um pouco por toda parte. Três casamentos, incluindo o com Roberto Rossellini, o que causou um grande rebuliço na época. Ela deixou seu primeiro marido e até sua filha, o que não passou despercebido, especialmente na América puritana dos anos 50.

O escândalo chegou ao auge: um senador a chamou de “má influência”, e Hollywood a boicotou. No entanto, essa fase italiana, quando ela filmou filmes neorrealistas como Stromboli ou Viagem à Itália, foi uma das mais criativas de sua carreira. Vê o paradoxo? Uma atriz banida nos Estados Unidos, mas adorada na Europa.

Ela teve três filhos, incluindo Isabella Rossellini, que também se tornou uma estrela. Ingrid é a prova de que por trás do mito, há uma mulher complexa, com suas escolhas, seus erros, seus amores passionais.

Algumas curiosidades surpreendentes e projetos recentes póstumos

  • ✨ Ingrid Bergman frequentemente insistia em atuar sem maquiagem, o que era completamente fora da moda em Hollywood.
  • 🎭 Ela pediu para inverter seus papéis com Lana Turner em Dr. Jekyll e Mr. Hyde, para quebrar seus hábitos.
  • ✈️ O escândalo com Rossellini levou a uma exclusão temporária do sistema das estrelas americano, o que é incrível quando se vê sua fama em outros lugares.
  • 🏆 Ela ganhou três Oscars em sua vida, mas também vários Emmys e um Tony, uma verdadeira grande dama do espetáculo.
  • 🎹 Seu último papel no cinema em Sonata de Outono, ao lado de Liv Ullmann e sob a direção de Ingmar Bergman, marcou pela profundidade.

Sua autobiografia, My Story, publicada em 1980, continua sendo um testemunho poderoso de uma vida devorada pelo trabalho e pela paixão. Em 2025, seu legado continua a inspirar.

Por que Ingrid Bergman permanece uma ícone imprescindível do cinema?

Porque Ingrid é o natural encarnado, a graça sem maquiagem, a mulher frágil e forte ao mesmo tempo. Ela atravessou as épocas com elegância, impôs seu estilo único e fez descobrir um cinema mais humano, mais profundo. Sua trajetória, entre a Escandinávia e Hollywood, sem esquecer a Itália, mostra uma carreira tão cosmopolita quanto apaixonada. Para saber mais sobre essa lenda, Gala oferece fotos e relatos que mergulham você em seu universo.

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De onde vem Ingrid Bergman?

Ingrid Bergman nasceu em Estocolmo, Suécia, de um pai sueco e uma mãe alemã. Ela cresceu órfã, o que marcou profundamente seu percurso pessoal e artístico.

Quais são seus filmes mais famosos?

Seus papéis mais emblemáticos estão em Casablanca, Hantise, Pacto de Sangue e Notorious. Ela conseguiu marcar tanto o cinema americano quanto o europeu.

Por que Ingrid Bergman é uma atriz importante?

Graças à sua naturalidade, talento e capacidade de interpretar papéis complexos com verdade, ela brilhou em vários gêneros e atravessou épocas com sucesso.

Como a mudança da Suécia para Hollywood transformou sua carreira?

Essa mudança lhe proporcionou enorme visibilidade, papéis principais e colaborações com diretores renomados, consolidando seu lugar como um ícone mundial do cinema.

Quais prêmios e distinções ela recebeu?

Ingrid Bergman ganhou três Oscars, vários Emmys e um Tony, reconhecendo sua imensa contribuição ao teatro e ao cinema.


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