Samuel Benchetrit

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Você já ouviu falar de Samuel Benchetrit, não? Este artista multifacetado, escritor, ator, diretor, que parece ter o dom de brincar com as formas de arte como ninguém. Nascido em 1973 em Champigny-sur-Marne, ele se aproxima dos cinquenta anos com aquele charme um pouco despreocupado que torna tudo o que toca fascinante. Não muito alto, discreto, mas com um universo muito rico e pessoal.

Antes de se tornar essa figura do cinema e da literatura, ele acumulou experiências, muitas vezes muito próximas das pessoas e da vida real. Filho de um chaveiro e vindo de um meio modesto, ele largou a escola aos 15 anos, o que pode surpreender ao ver hoje a delicadeza e a profundidade de seus escritos. Um verdadeiro autodidata, não do tipo que segue caminhos já traçados.

Ele começou a se fazer um nome com romances inspirados, crônicas da periferia também, enquanto experimentava teatro e cinema. O que eu gosto é dessa capacidade que ele tem de passar de um meio para o outro sem jamais perder sua voz única, sempre tingida de uma doce melancolia e de um humor seco. Sente-se uma verdadeira sinceridade, isso ressoa.

Samuel Benchetrit também é um homem ligado a figuras poderosas do cinema francês, sobretudo Jean-Louis Trintignant, de quem foi genro. A relação deles marcou sua vida, tanto no plano pessoal quanto profissional. Ele soube transformar essa história em fonte de inspiração, cantando as feridas e as alegrias através de suas obras.

Quem é realmente Samuel Benchetrit? Entre raízes e paixão artística

Samuel é esse personagem um pouco surpreendente: um rapaz da periferia parisiense, nascido em 1973 em Champigny-sur-Marne, que deixou a escola aos 15 para entrar na vida ativa. Ele mede cerca de 1,75 m, um detalhe entre tantos em uma vida rica em emoções e criações. Ele não é apenas um artista entre outros, mas um homem que fala através de suas múltiplas facetas.

Com sua primeira esposa, a atriz Marie Trintignant, ele tem um filho, Jules, hoje na casa dos vinte anos. Sua segunda relação importante foi com Anna Mouglalis, com quem teve uma filha, Saül. Desde 2018, é casado com Vanessa Paradis, outro ícone ao seu lado, que também representa uma parte desse universo criativo comum. Isso cria um verdadeiro caleidoscópio ao redor dele.

O que talvez te surpreenda é essa história de uma casa com um charme incrível que ele comprou em 2021, situada em uma vila a 60 quilômetros de Paris. Um lugar que se tornou seu refúgio, sua caverna, onde ele escreve romances, peças e roteiros, cercado por seus inúmeros livros e objetos que contam muito mais do que simples lembranças. Essa casa personifica um verdadeiro lar para seu espírito vagabundo.

Não se pode falar de Benchetrit sem mencionar seu amigo e mentor Jean-Louis Trintignant. Este último o encorajou a escrever, a passar da câmera para a pena, convencido de que era ali que Samuel encontraria sua essência. Uma relação que transcendia o simples vínculo familiar para se tornar uma verdadeira cumplicidade artística. Indiscutivelmente um motor em sua carreira.

O percurso atípico de Samuel Benchetrit rumo à glória artística

O percurso de Samuel está longe de ser linear. Ele parou a escola muito cedo, encontrando em diferentes bicos em Paris uma forma de aprendizado da vida mais crua. Aos 15 anos, virou assistente de fotógrafo, um começo humilde mas extremamente formador. Nada predestinava esse filho de chaveiro a se tornar uma figura importante da cultura francesa.

Rapidamente, encontrou na escrita um escape. Seu primeiro romance, Récit d’un branleur, lança as primeiras notas de uma obra que sabe observar a vida diária dos marginalizados e esquecidos, com uma ternura irrepreensível. É um olhar cru, mas jamais misera­bilista, algo que captura, que envolve.

Além da literatura, ele se experimenta muito cedo no teatro e no cinema. Seu talento para escrita se estende aos roteiros, e ele dirige três longas em que encena seus próprios universos e muitas vezes suas musas, como Marie Trintignant, Anna Mouglalis ou Vanessa Paradis. Cada um se encontra nessa mistura entre poesia e realismo.

Seu estilo? Uma mistura única que frequentemente faz rir e sempre leva a refletir. Uma espécie de comédia dramática do cotidiano, na qual pequenas histórias se tornam universais. Isso lhe valeu belas colaborações, tanto na música com Raphaël quanto na literatura, onde suas Chroniques de l’asphalte alcançam um verdadeiro sucesso editorial.

Vida privada e anedotas que revelam um homem por trás do artista

Você percebe esse lado misterioso de artista? Pois bem, Samuel Benchetrit viveu momentos realmente difíceis. Sua primeira esposa, Marie Trintignant, morreu tragicamente, deixando seu filho sozinho aos cinco anos. Esse drama marcou profundamente sua vida, mas foi nessa dor que ele aprendeu a se levantar muito cedo, a escrever com essa mistura de melancolia e energia que encontramos em suas obras.

Um pequeno fato engraçado, mas revelador: ele odeia ter um escritório. Em casa, é na mesa da cozinha, muitas vezes cercado por seus filhos e pelos espíritos de seus entes queridos, que ele escreve mais. Essa atmosfera aconchegante, mas um pouco boêmia, desfaz o clichê do artista trancado em seu mundo.

Seu amor pela natureza também é palpável. Graças a Jean-Louis Trintignant, ele descobriu o tomilho, as nuances entre carvalhos… Parece banal, mas para um filho da periferia parisiense, é uma verdadeira viagem sensorial e intelectual. Essa casa campestre que ele aprecia, com um jardim cheio de ameixeiras e laranjeiras-do-méxico, é uma espécie de linha de conexão entre suas raízes urbanas e sua necessidade de fuga.

Em 2025, ele continua a se dedicar a suas paixões com entusiasmo: escrever, compor músicas, imaginar peças e filmar. Com a próxima estreia da peça Salut les copains e do filme Tahiti, seu universo não para de crescer. É uma bela lição de perseverança e adaptação em um mundo às vezes muito rígido.

As múltiplas facetas de Samuel Benchetrit: um artista camaleão em ação

  • 🎬 Diretor experiente, com uma filmografia marcada por uma poesia urbana
  • 📚 Escritor prolífico, com uma dezena de obras publicadas, incluindo a série Chroniques de l’asphalte
  • 🎭 Autor teatral, com peças encenadas mais de 200 vezes na França
  • 🎶 Músico e letrista, colaborando com artistas como Vanessa Paradis e Raphaël
  • 🌿 Homem próximo da natureza, um apaixonado que prefere múltiplas fontes suaves de luz e a calma do campo
  • 👨‍👧‍👦 Pai atencioso, dividido entre Paris e sua casa no campo, sempre disponível apesar da agenda intensa

Quando a criação se torna uma necessidade vital para Samuel Benchetrit

Eu juro, o que impressiona nele é essa maneira de precisar escrever ou compor como se respirasse. A ideia de ficar inativo parece inconcebível para ele. Ele gosta de se sentar ao piano, dedilhar o violão ou caminhar declamando seus textos em voz alta para melhor sentir seu ritmo.

Sua vida é uma espécie de teatro permanente onde ele desempenha os papéis de seu próprio autor e diretor, brincando com as emoções e histórias que o habitam. Claramente estamos longe do clichê do artista perdido. Seu trabalho é muito estruturado, ritmado por essa hora matinal em que o mundo ainda está um pouco adormecido, propícia à criatividade.

Os projetos atuais que provam que Samuel Benchetrit ainda vai nos surpreender

Em 2025, ele não fica apenas olhando para trás. Sua peça Maman faz sucesso, encenada mais de 200 vezes, e ele prepara ativamente Salut les copains, uma nova criação que promete ser igualmente impactante. Seu próximo filme Tahiti está em filmagem, cercado por talentos oriundos de suas colaborações anteriores.

Sua casa, seu refúgio, serve ainda mais do que isso: um lugar de inspiração onde recebe sua família, amigos, artistas, criando uma verdadeira bolha de cultura e amizade. Mesmo que a vida pública às vezes o canse, quando Samuel está em casa, ele está totalmente no seu lugar, e isso se sente em sua obra.

Ele também compartilha sua paixão com seus filhos, dando a essa sensibilidade artística uma extensão familiar. O tempo dos paralelepípedos e do concreto deu lugar a um outro lugar mais acolhedor, em uma natureza que ele provavelmente vai valorizar até o fim.

No fim das contas, Samuel Benchetrit é essa magnífica alquimia entre a poesia do cotidiano, a autenticidade crua e a criatividade desenfreada. Um artista que não para de crescer, que nos incentiva a ver o mundo de outro modo, a sentir mais profundamente, e isso, sinceramente, é precioso.

Saiba mais sobre Samuel Benchetrit, descubra sua trajetória ou mergulhe em suas obras literárias para entender melhor seu universo único. Para uma biografia completa sob outro ponto de vista, dê uma olhada aqui.


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